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Não é porque um casal não briga que a vida a dois está a mil maravilhas. Segundo Oswaldo M. Rodrigues Jr. psicólogo especialista em relacionamento do InPaSex (Instituto Paulista de Sexualidade) isso pode não ser sinônimo de um relacionamento bom. “O no...

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Casais que não brigam não são felizes

Publicado por: Redação
05/07/2017 19:19:31

Não é porque um casal não briga que a vida a dois está a mil maravilhas. Segundo Oswaldo M. Rodrigues Jr. psicólogo especialista em relacionamento do InPaSex (Instituto Paulista de Sexualidade) isso pode não ser sinônimo de um relacionamento bom. “O normal é que as pessoas discordem ao longo do tempo em uma relação, já que os dois carregam bagagens de educação, valores e cultura diferentes. Se não existe discussão entre um casal, pode ser sinal de que algum dos dois esteja se anulando e abaixando demais a cabeça. E isso nunca será útil para o futuro d casal”, fala o especialista.

 

As pequenas brigas ajudam os casais a melhorarem a relação - claro que desde que não extrapole o limite do respeito. “Brigar pode ser sinal de preocupação com o outro e isso faz com que as coisas deem certo. Ninguém briga com quem não importa”, fala a psicóloga Carla Zeglio, também especialista em relacionamento de casais do InPaSex, que ainda diz que “Depois do sabor amargo de uma discussão vem também o lado doce de uma reconciliação e da cumplicidade”

 

Para Oswaldo, cada briga é uma nova possibilidade de refletir e melhorar o diálogo. “Com um desentendimento os dois passam por momentos de reflexão e isso é o que faz crescer e fortalecer a relação. Claro que ambos precisam compreender que o debate não é uma competição para ver quem ganha. Uma briga serve para desvendar um pouco mais de nós mesmos e descobrimos coisas no outro e assim, com o passar os anos não precisam mais brigar pela mesma causa, irão se entender em apenas um olhar. Constroem novas formas de solucionar problemas”, ensina.

 

Além disso, a velha regra de “alguém sempre tem que ceder para uma relação dar certo” é a mais pura verdade segundo a psicóloga. “Se nenhum dos dois jamais abrir mão das suas convicções, dificilmente a relação resiste. Se os pingos não são colocados nos I´s, a tendência é isso virar amargura e com o passar dos anos, pode detonar com a relação. Discutir com o objetivo de ambos ganharem é sempre positivo!”, finaliza Carla.

 

Sobre Carla Zeglio

 

Dedica-se à psicoterapia de casais e em sexualidade e supervisão clínica com enfoque na sexualidade. Graduada em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu (1995), diretora do InPaSex- co-editora da Revista terapia sexual: Pesquisa e Aspectos Psicossociais. Foi Tesoureira da FLASSES - Federación Latinoamericana De Sociedades De Sexologia Y Educación Sexual (2003 / 2005) e Membro do Comitê de Ética da FLASSES (2007-2011). Coordenadora e Idealizadora do CEPES - Curso de Qualificação em Psicoterapia com enfoque na Sexualidade. Organizou e presidiu três congressos profissionais, os Encontros Brasileiros de Análise do Comportamento e Terapia Cognitivo-Comportamental com Casais e Família (2012, 2013 e 2015).

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